sexta-feira, 23 de novembro de 2007

Perdoa-me Baco

Depois de ter partido uma garrafa de tinto ao jantar, Zé Gato sente-se na obrigação de se retractar perante a divindade. Perdoa-me ó grande Baco!

Baco Nosso
Que estais nas tascas
Destilado seja o Vosso nome.
Venha a nós o Vosso tinto,
Sempre que tivermos vontade
Assim na taberna como no café.
O tinto nosso de cada dia nos dai hoje.
Perdoai-nos os nossos hálitos
Assim como nós perdoamos a quem não tem bebido
E não nos deixeis cair em carraspana
Mas livrai-nos da ressaca.
Saúde.

E depois da oração uma oferenda ao onnipotente Dionísio!

quarta-feira, 21 de novembro de 2007

Imago

A pedido de várias famílias, ou de uma só, desta vez aqui há... gatos!

domingo, 18 de novembro de 2007

Portugal, Portugal

O jogo Portugal-Arménia terminou há minutos e Portugal ganhou, ainda que com uma exibição, chamemos-lhe assim, escatologicamente má, assemelhando-se a um qualquer jogo dos distritais. Ainda assim o apuramento para o Euro2008 está cada vez mais perto. Contrariamente a Portugal, a selecção da Arménia já está garantidamente fora do próximo europeu.
Foi por esta razão que, dois dias antes do jogo contra Portugal, o seleccionador arménio recebeu nota de despedimento. O mais notável de toda esta situação reside no nome do agora ex-seleccionador arménio – Tom Jones!
Fontes no seio do balneário da Arménia informaram Zé Gato que o mau estar na selecção se deveu ao facto de Jones insistir em cantar apenas a célebre “Delilah" enquanto que os jogadores insistiam em ouvir a “Sex Bomb”.
Portugal podia seguir este exemplo e dar uma oportunidade a José Cid ou a Nel Monteiro de mostrarem os seus dotes tácticos enquanto entoavam as já míticas “Favas Com Chouriço” ou “Puta Vida Merda Cagalhões”, qualquer uma delas um verdadeiro hino ao sentimento patriótico.

Apesar de fervoroso adepto da presença do Prf. Neca aos comandos da selecção, confesso que seria interessante ver este espécimen a orientar Portugal!

sábado, 17 de novembro de 2007

Sonitus

Arctic Monkeys - The View from the Afternoon

sexta-feira, 16 de novembro de 2007

Introspecção #sei lá em quanto vai isto + 1

Ainda há poucos dias fazia eu o meu habitual zapping pelos canais de sinal aberto, incluindo os canais espanhóis, quando deparei com um clássico do cinema mundial dobrado em castelhano. Um clássico intemporal cuja simbologia, lirismo filosófico e moral foram completamente destruídas por uma dobragem que adulterou a mensagem final de esperança e fé no futuro da Humanidade e no meu futuro também.
As vocalizações de Peter Venkman, Raymond Stanz, Egon Spengler e mais tarde Winston Zeddmore, outrora indício de brilhantismo racional, passaram a soar a um transpirado hispânico acordado da tradicional siesta. Os “Caça-fantasmas”, ou na versão espanhola “Cazafantasmas”, foram votados ao mais puro abandono nas mãos da TV espanhola.
Com efeito a tradição de dobragem na televisão espanhola faz história nos mais variados quadrantes da cinematografia mundial, dobrando-se desde filmes oscarizados até ao mais podengo gemido da Traci Lords ou de qualquer fanchono trombeteiro.


Após aperceber-me do esgar de sofrimento nas rosáceas faces do(a) nobre leitor(a) após ler estas singelas mas assaz sopeiras palavras, retiro-me até ao próximo post…