domingo, 25 de maio de 2008

Manifesto pró-obscenidade

Depois de mais de um mês sem postar nada neste pasquim (houve quem me felicitasse por tal feito pensando que o Granadas de Fumo tinha acabado), redijo mais umas singelas palavras em jeito de manifesto pró-obscenidade!
À semelhança do que foi dito há uns anos atrás aqui, aqui e aqui, e ao contrário do que acontece neste panfleto blogosférico, Zé Gato é utilizador convicto da arte da obscenidade!
De facto, a ***alhada serve para exprimir de tudo um pouco, desde o mais reles dos sentimentos até ao infinito, matematicamente falando, senão vejamos:
- A Rússia é longe como o catano! (Fraquinho!)
- A Rússia é longe como o caralho! (Aqui sim se encontra presente a ideia de distância)
Ou no seguinte exemplo:
- Está um calor de ananazes! (Metáfora fraquíssima e extremamente idiota!)
- Está um calor do caralho! (Magnífica demonstração de temperatura!)
Outra obscenidade muito em voga é o mítico "Foda-se!"
O dia correu mal no trabalho:
- "Ah bolas, c'um catano, que sacana de dia!" (Fraquinho e sem qualquer tipo de riqueza vocabular que demonstre quão mal o dia correu mesmo, ao passo que um...)
- "Foda-se, que merda de dia!" (assim sim, já sabemos que o dia correu mesmo mal!).
Os palavrões não se desenvolveram ao acaso, são escapes linguísticos tão válidos como qualquer outra palavra.
Tenho dito... foda-se!