quinta-feira, 18 de outubro de 2007

Imago

The Catherine Tate Show - Nan (Window Cleaner)

quinta-feira, 11 de outubro de 2007

Introspecção #sei lá em quanto vai isto

O reinício das aulas trouxe-me à memória lembranças dos tempos da escola primária, nomeadamente de uma prática ancestral que, temo, se esteja a perder com o passar do tempo. Este era um ritual quase tribal que marcava quem o fazia e a quem era feito, um ritual que, tal como todos os rituais, se revestia de uma simbologia. E desengane-se aquele que pensa que falo apenas de um ritual realizado nas escolas e florestas arronchenses, não! Após perseverantes pesquisas realizadas por Zé Gato Felino, nomeadamente através de inquéritos, concluí que este era um protocolo transversal a toda a sociedade portuguesa. Falo obviamente da mítica BARRELA! Quem é o elemento do sexo masculino que não se lembra de ter sofrido, pelo menos, quinze barrelas durante o seu percurso academial na escola primária?
Para quem desconhece este rito (normalmente os elementos do sexo feminino), este compunha-se de ervas colhidas no momento da cerimónia e que eram cuidadosamente introduzidas nas vestes interiores do elementos a barrelar.
Agora, com a introdução de elementos estranhos à natureza humana como as consolas de videojogos temo sinceramente pela total subversão desta cerimónia de iniciação da vida masculina. Há que retomar estas tradições ancestrais para que ritos como este não sejam encobertos pelo esquecimento. Há que incentivar as gerações mais novas a porfiar estas práticas para que a instituição que é a barrela não seja apagada do imaginário colectivo português!


Para dar o mote à recuperação do ritual da barrela nacional, Zé Felino voluntariou-se para ser vítima de uma brutal barrela com uma margarida de peluche!