Jogos de computador

Qualquer indivíduo que lide de perto com um qualquer afincado discípulo em altura de exames sabe que o importante nesta época pouco festiva é… encontrar distracções. E a Internet é o local preferido para muitos desses laboriosos petizes se perderem em busca de entretenimento, não só porque oferece o mundo à distância de um clique, como - e sobretudo – faculta o acesso a sítios onde meninas desnudadas desvendam os seus apêndices mamários de grandes dimensões em troca de uma pequena soma que pode ser paga com Visa, Mastercard ou débito em conta.
Pessoalmente, Youssef Felinus Bar Xykus prefere descontrair mirando elementos informáticos controlados por um utilizador externo à memória do PC, vulgo jogo de computador. Todavia, este ano a necessidade de distracção superou todas as expectativas, levando Youssef Felinus numa demanda de algo mais profundo do que o simples jogo de computador. Era necessário mais do que isso para que a deturpada mente de Felinus pudesse descansar em paz e estudar como manda a carta apostólica de Seabra Santos. Daí que me tivesse lançado num empreendimento talvez só comparável com os Descobrimentos, e até quiçá com a abertura das Camélias da Mealhada, tentando buscar o mais estúpido jogo que o ser humano tivesse sido capaz de conceber.

A busca foi tão morosa que no final Felinus já possuía barbas brancas!

Foram vários os momentos em que equacionei desistir, tal a dimensão desta minha investida. Mas os meus árduos esforços e desnecessárias horas a olhar para o monitor do computador compensaram e eis que Felinus vos apresenta o mais asinino jogo criado por mão humana. Trata-se de ASSTROYS e consiste em pilotar uma nave e destruir algo que pode aniquilar a humanidade, e talvez Joe Berardo – no dia do Juízo Final as únicas criaturas a sobreviver serão baratas e Joe Berardo – RABOS, o jogo consiste em exterminar rabos. Mais obtuso, de facto, era complicado!

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